20051031

Sobre Nasrudin, Mestre Sufi



Como sempre desejei ter em mãos uma coletânea das histórias desse mestre tão citado por OSHO, estou agora me deleitando ao ler o livro “Contos de Ensinamento do Mestre Sufi Nasrudin” (Edições Dervish/RJ), que a minha amiga contadora de histórias gentilmente em emprestou recentemente.
Hodja Nasrudin, com seu humor e sua “lógica” toda especial, é um personagem criado pelos sufis com o propósito de trazer à tona a imaturidade de nossos conceitos e de nos colocar frente a frente com a mecanicidade de nossas atitudes. Suas histórias armazenam um conhecimento que procede da própria fonte do ensinamento, e o impacto que produzem é uma das técnicas utilizadas pelos Mestres Sufis para fazer com que o buscador, a partir de sua própria experiência interna, alcance uma percepção mais profunda da realidade e desperte, a partir dai, as possibilidades superiores de sua mente, pois o pensamento formal, os juízos de valor, as idéias ordinárias a respeito de tempo e espaço, embora sejam úteis para nossas atividades cotidianas, são ineficazes para a compreensão da verdadeira realidade.
Desse livro eu selecionei o seguinte conto que agora compartilho com o leitor:
“O Asno:
Um dia Tamerlão recebeu de presente um asno de grande valor e apresentou-o aos cortesãos, que não pararam de elogiá-lo. Tamerlão dirigiu-se à Nasrudin e disse-lhe: - Qual é a tua opinião a respeito deste asno? - De minha parte - respondeu Nasrudin - creio que neste asno podem ser observadas grandes aptidões e, se o senhor me permitir, poderei ensiná-lo a ler, no período de alguns meses. - Se conseguires fazê-lo, eu te recompensarei muito bem - disse Tamerlão. Ao cabo de três meses, Nasrudin apresentou-se na corte com o asno e, sem dizer uma palavra, tomou um grande livro e colocou-o na frente do animal. Imediatamente este pôs-se a virar as páginas do livro com sua língua e a zurrar, cada vez que passava uma página. Surpreendido, Tamerlão perguntou-lhe como havia chegado a este resultado. Nasrudin explicou-lhe: - No primeiro dia em que levei o asno para minha casa, nada dei-lhe de comer. No dia seguinte, pus este livro na sua frente, com grãos de milho entre as suas folhas; e, faminto, o asno farejou os grãos e começou a virar as páginas do livro; quando não encontrava grãos, olhava-me no rosto e zurrava; e, assim, eu o acostumei a alimentar-se. Um dos membros da corte, tentando menosprezar o feito, disse-lhe: - A única coisa que o asno fez foi virar as páginas e zurrar, mas não leu nada! Nasrudin, dirigindo-se à corte, enfatizou: - Um asno não pode aprender a ler mais do que isto; e quem quer que pretenda ensinar-lhe mais deveria considerar a si próprio um asno”.
O asno é burro, mas o papagaio é diferente: dá-o-pé-loro!...

"Simplesmente SER"

(Frei Clemente Kesselmeier)

"Simplesmente ser
sem fingir
sem enganar
sem fugir

Simplesmente ser
sem julgar
sem mentir
sem desprezar

Simplesmente ser
sem vaguear
sem vacilar
sem rastejar

Simplesmente ser
sem bajular
sem ferir
sem dominar

Simplesmente ser
sem representar
sem desfigurar
sem manipular

Simplesmente ser
sem máscaras
sem preconceitos
sem medo

Simplesmente ser
sem aumentar
sem diminuir
sem alienar-se
sem apegar-se

Simplesmente ser
aceitando
os limites
as fronteiras
os abismos

Simplesmente ser
acolhendo
os encontros
a cordialidade
a doação da vida

Simplesmente ser
redescobrindo
sua beleza
sua gratuidade
seu mistério

Ser o que somos
ante os olhos do Sol

Como a flor sob a imensidão do Céu

Como o peixe e o pássaro na festa da liberdade

Ser e florescer diante de Deus

Calmo
sereno
confiante

Como uma criança nas mãos do Pai

Como um menino nos braços da Mãe"

Sobre os conselhos úteis

Dar conselhos não é um bom negócio. Entretanto, como não sou comerciante, vou compartilhar aqui alguns conselhos que considero evolutivos (bons, positivos!...) para o ser humano:

“Na sua vida nunca diga: ‘isso não me diz respeito’;
Pense grande, pense positivo, seja fiel aos seus objetivos e, com isso, terá grandes conquistas;
Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles;
Quem se vinga depois da vitória é indigno de vencer;
Seja qual for a questão, a paciência é o caminho da melhor solução;
Um amigo é alguém que gosta de você, apesar do seu sucesso;
Não há vento que navegue caravela que não sabe onde quer chegar;
Saber e não fazer é o mesmo que não saber;
Se algo pode dar errado, no pior momento possível, irá dar errado;
Visão sem ação é devaneio e ação sem visão é pesadelo;
Administre seu tempo como se estivesse sendo pago para isso;
Aprenda a distinguir coisas importantes de coisas urgentes;
Cada fracasso nos ensina algo que precisávamos aprender;
Nunca desvie as suas ações dos seus objetivos;
Seja implacável em aprender a lição de seu fracasso e também seja meticuloso em aplicar essa lição;
Você não chegará a lugar nenhum enquanto não der o primeiro passo;
Liderar não é impor, mas sim despertar nos outros a vontade de fazer;
Se deseja atingir o ponto mais alto, comece sempre pelo ponto mais baixo;
A recompensa de um coisa bem feita é tê-la feito;
No meio da dificuldade está a oportunidade;
O passado nos revela a construção do futuro;
O único lugar onde sucesso vem antes de trabalho é no dicionário;
Falar sem pensar é atirar sem apontar;
Aprenda a reconhecer as pessoas de baixo astral e afaste-se delas.”

Por hoje chega de conselhos. Espero que tenham sido úteis. Se alguém tiver algo à me aconselhar, por favor, não se acannhe...

Sobre a morte do amor

Recebi um e-mail com o seguinte texto do Alexandre Inagaki:
“Pequeno tratado sobre a mortalidade do amor: Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes melodraticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, e com um gosto dolorido de lágrima nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas e beijos que se esfriam aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição. Todos os dias morre um amor, embora nós, falsos românticos, relutemos em admitir, porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso, e de saber que, mais uma vez, um amor morreu, porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa, inclusive a lição é de que o amor também morre. Todos os dias um amor é assassinado, com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a força do escárnio, a metralhadora da traição. A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio insuportável depois de cada discussão, pois, afinal, todo crime deixa evidências. Todos nós fomos assassinos um dia. Há aqueles que, como Lee Osvald, se refugiam em salas de cinema vazias, ou que preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho-papão. Outros confessam sua culpa em altos e retumbantes brados, fazendo de latrina os ouvidos de infelizes garçons. Há aqueles que negam, veementemente, a participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas cibernéticas ou pistas de danceterias, sem dor ou remorso. Os mais audaciosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda (com nomes paradoxais como: “O amor inteligente”), ou romances açúcarados de banca de jornal (do tipo: “A paixão tem olhos azuis”), difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes. Existem os amores, em corações feridos, que clamam por um tiro de misericórdia. Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra, teimando em resistir à base de cama separadas, beijos burocráticos, sexo sem T. Estes não querem ser sacrificados, e, à semelhança dos zumbis-holywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos, que definharão até se tornarem laranjas chupadas. Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela coleguinha de escola, ou nas fãs que até hoje suspiram em frente ao pôster de seu ídolo. Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (Isso não é amor. Amor vivido só do pescoço para cima e da cintura para baixo não é amor). Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da mesa-redonda no final de domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada final de dia, e perduram, teimosos e belos; e cegos, mas intensos. Mas estes são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara, que jamais poderiam ter existido, a não ser em lendas. Mas não quero acreditar nisso. Um dia vou colocar um anúncio bem espalhafatoso no jornal: PROCURA-SE, AMOR FÊNIX (ofereço generosa recompensa!).”

A relação humana (xy-xx) é mesmo complicada! Então, como ficamos?....

20051027

Retratos do Brasil

No rádio “o amor é lindo”,
A música reina soberana,
Os programas são muitos
E as notícias correm soltas;

De noite, morcegos namoram
Nas árvores dos parques,
Observando ao longe
O ajuntamento de índios,
Com os seus cachimbos;
As tribos rivais
Engolem suas próprias zarabatanas
E, indiferentes, fenecem de letal veneno;
Os camaleões e as mariposas
Oferecem o seu precioso néctar;
Bem distante ecoam
Os latidos dos flácidos buldogues
À procura de inexistentes pirilampos;
Desesperados, os ignorantes
Colhem as suas moedas
Como se nada houvesse ao seu redor;
Uma massa de coitados
Vaga desamparada
Com a única esperança do dia seguinte;

As cobras se escondem;
Os sapos proliferam-se;
Os ratos banqueteiam-se;
Os urubus aguardam o fim da festa;

“Nosotros”, palco e cenário
Dessa infindável peça,
Temos um único direito:
De saber o nome dos bois!

Sobre os Anjos

Vehuiah, meu fiel escudeiro de todos os dias, vem e me diz: “Não precisas que acredites em mim, amigo! Basta que acredites em ti, e estarei contigo!”. Vehuiah, o meu Anjo da Guarda, é o Anjo número um da Cabala (são ao todo 72 Anjos). Segundo o livro “Anjos, Um guia exploratório, Tudo o que você queria saber”, por Biba Arruda e Mirna Grzich, “os Serafins atuam como categorias celestiais e, delas, é a que mais se aproxima de Deus. Possuem poderes de purificação, iluminação e inspiração. Os que estão sob sua proteção são pessoas maduras e sábias, com forte ligação com Deus. Pacientes e agradáveis, os Serafins vivem em paz, amam a verdade e são muito intuitivos”.

Quando desejo conversar mais intimamente com Vehuiah, não preciso marcar hora, pois ele sempre me espera entre 24h00 e 00h20 e, como a hora é imprópria, também quase sempre durmo, mas no dia seguinte não me esqueço de orar ao Anjo Metatron, seu superior imediato: “Anjo Metatron, luz de todos os Serafins, com vossa sublime proteção primordial ajudai-me na quietude de meu espírito, dai-me forças de continuar e vencer, sempre em nome da verdade, iluminai-me sempre em todos os meus caminhos. Anjo Metatron, usai vossa luz divina, dai-me sorte, mantenha-me sempre confiante e com fé em meus ideais, que eu estarei a vosso serviço, pois sou digno da vossa proteção. Anjo Metatron. livrai-me de todas as impurezas que possam me prejudicar. Peço-vos que meus sentimentos sejam sempre elevados e exaltados! Príncipe do mundo, eu vos saúdo, para que eu tenha uma existência tranqüila, e que minha vida seja designada para trabalhar repleta amor, Amem!”.

Para quem não acredita em Anjos vai aqui uma mensagem do Arcanjo Rafael: “Esqueça tudo, exceto a canção que canto na sua alma. Esteja nesse momento comigo. Abra-se à vida que eu sou. Trago o fogo ardente da revelação, da informação e da purificação. Abra-se a tudo o que você é. Deixe tudo o que você imagina ser, fique num estado de repouso e sinta-me crescer no seu íntimo. Estou surgindo como uma nascente das profundezas de seu ser, do meu ser: somos um!”.
Agora, para quem for discípulo de São Tomé...

20051026

Sobre a constituição do homem

Em seu livro Macrobiótica Zen - A Filosofia da Medicina oriental, George Osawa nos ensina que a constituição e concepção do Universo também se manifesta por meio da constituição e concepção do homem (macrocosmo/microcosmo) e essa sua teoria pode ser expressa da seguinte forma: 1- O homem possui liberdade infinita; 2- O homem conhece a justiça absoluta; 3- O homem genuíno identifica-se com o amor eterno (que, por sua vez, também é fruto da liberdade e da justiça infinita!).
Portanto, ser ou não ser livre depende única e exclusivamente da vontade humana, que, por sua vez, também é fruto de seu próprio discernimento interior (livre-arbítreo), pois o homem tem a capacidade de conhecer a justiça absoluta, que é, para ele, uma necessidade absoluta. Osawa diz que o "homem atrasado" é como um animal desejoso de distribuir felicidade aos seus semelhantes, mas que, entretanto, ainda não é capaz de compreender que o seu discernimento está velado, porque, ele próprio não é livre, nem feliz e nem mesmo equilibrado.
Para ele, o número de amigos íntimos e fiéis é o sinal de nossa liberdade, felicidade e retidão. Aquele que pode amar a todos que encontra, que pode estabelecer justiça onde se encontra e pode sempre ser amado por aqueles que o conhecem é realmente um homem livre, feliz e honesto.
Osawa enfatiza que a moderna democracia de John Locke é bela para olhar, mas, no fundo, é apenas uma realidade egoista, sentimental e derrotista. Ela é negativa e não tem confiança no homem, pois defende-se por meio de "Leis", é temerosa e o seu medo é símbolo de uma completa ignorância da constituição e concepção do Universo, como ora conhecemos.
Assim, o homem pode ser igual ou até mesmo inferior ao animal, mas tem dentro de si a "centelha" e a potencialidade de ser realmente humano e até mesmo divino. A paz mundial para toda a humanidade somente pode ser estabelecida na concepção da vida humana dentro deste princípio e de nenhuma outra maneira. A moral, as tradições culturais e as religiões falharam completamente, pois foram incapazes de evitar tanto a guerra como a própria corrupção do homem.
Osawa afirma que reorganizar a sociedade não é de todo inútil, mas isso só tem a aparência de liberdade. O homem infinitamente livre, eternamente feliz e absolutamente honesto não pode ser criado por uma instituição social. A sua liberdade pode ser obtida em certos casos, mas será uma liberdade aparente. A liberdade infinita ama o impossível e as dificuldades de toda espécie e, segundo ele, para o bem da humanidade, devemos, cada um de nós, fazer todo o possível para alcançar a realização da vida e do ser, pois, somente assim, compreenderemos que dentro de nós está a VERDADE, que é o reflexo da "dialética constituição do Universo".

Sobre como mudar para melhor

Neste terceiro milênio, com o avançar da Era de Aquário, são previstas grandes mudanças na humanidade. Em muitos segmentos da sociedade o espírito holista já é uma realidade, principalmente nos planos físico e interior, e todo incentivo rumo a essas mudanças e melhoria da auto-estima são fundamentais para todo ser humano.
O lema atual é mudar, com crenças positivas, saúde e vida plena, pois quando mudamos para melhor, de forma indireta, todos aqueles que efetivamente fazem parte de nossas vidas e que participam de nossos relacionamentos também mudam e passam a comungar conosco os mesmos ideais.
Quaisquer que sejam nossas crenças, devemos sempre lembrar que elas não passam de pensamentos, e que os pensamentos podem ser modificados. Louise Hay, uma das maiores pensadoras da Nova Era, em seu livro Ame-se e cure a sua vida, nos apresenta um trabalho que amplia o alcance de toda a sua obra literária, totalmente voltada para os exercícios terapêuticos de meditação, relaxamento e visualização criativa.
Se forem realizados com regularidade, esses exercícios abrirão caminhos para podermos superar problemas de saúde, suprimir crenças negativas e atingir o bem-estar do corpo, mente e espírito. Como sugestão, ao final de cada capítulo desse livro, ela nos indica o seguinte:
"Os sete pontos de poder:
1- Somos responsáveis pelas nossas próprias experiências;
2- Cada pensamento que temos cria nosso futuro;
3- Todos estão constantemente lidando com padrões prejudiciais de ressentimento, culpa e ódio de si mesmos;
4- Tudo isso são apenas pensamentos, e pensamentos podem ser modificados;
5- Precisamos nos libertar das amarras do passado e perdoar a todos, inclusive a nós mesmos;
6- Auto-aprovação e auto-aceitação são as chaves para mudanças positivas;
7- O ponto de poder está sempre no momento presente."
Aqui e agora, partindo do ponto zero: para coçar e não parar, basta começar! Então...

"Alegria de servir"

(Gabriela Mistral)

"Toda natureza é um serviço:
Serve a nuvem;
serve o vento;
serve a chuva.
Onde haja uma árvore para plantar:
plante-a você.
Onde haja um erro para corrigir:
corrija-o você.
Onde haja um trabalho e todos se esquivam:
aceite-o você.
É muito belo fazer aquilo que os outros recusam.
Mas não caia no erro
de que somente há méritos nos grandes trabalhos.
Há pequenos serviços que são bons serviços:
Adornar uma mesa,
arrumar seus livros,
pentear uma criança.
Uns criticam, outros destroem.
Seja você o que serve.
Servir não é faina de seres inferiores.
Seja você o que remove
a pedra do caminho,
O ódio entre corações
e as dificuldades do problema.
Há alegria de ser puro
E de ser justo.
Mas há, sobretudo,
a maravilhosa, a imensa alegria de servir."

20051021

"Amor e Dever"

(Sathya Sai Baba)

"Se você deseja paz e alegria, você deve viver no amor.
Somente através do amor você encontrará a paz interior.
Somente através do amor você encontrará a verdadeira alegria.
O amor floresce através das ações de dar e perdoar.
Desenvolva seu amor.
Mergulhe no amor.
Estas palavras de Sai são uma torrente de amor fluindo para você."

"Meditação"

Dicas para o leitor:

"Para tornar mais prático o hábito de meditar, Deepak Chopra, em seu livro As sete leis espirituais do sucesso, nos sugere que adotemos o seguinte roteiro:

01- Reserve 10 minutos do seu dia para meditar;
02- Não precisa ficar numa posição de Yoga (asana) para meditar;
03- Um tipo de meditação é simplesmente ficar em silêncio;
04- O silêncio consiste em focalizar a atenção em alguma coisa;
05- Se você estiver pensando em duas coisas ao mesmo tempo, isso é distração;
06- Quando meditar preste atenção em apenas um sentido (respiração, visão, audição, etc...);
07- Não valorize e nem julgue nada que estiver mentalizando. Apenas sinta e observe;
08- Em qualquer lugar, toda vez que focalizar sua atenção em uma coisa só, você já estará meditando;
09- Os católicos meditam rezando, outros oram. Os hindus e budistas apenas ficam em silêncio.
10- Meditar é entrar em contato com o Eu interior, com a Divindade que habita em você. "

Carpe Diem!

Carpe diem significa "aproveite o dia". São palavras do poeta romano Horácio (65-08 a.C.). Carpe diem nos estimula a despertar para o momento presente e a assumir as chances que a vida nos dá.
Entretanto, isso não é fácil. Para fazê-lo precisamos estar despertos e alertas. Saber quem somos, prestar atenção ao que está "rolando", tanto dentro quanto fora de nós, e, assim, estar autoconsciente. Isso implica estarmos presentes ao momento atual, ao que estamos fazendo, observando atentamente o sentimento interior e, ao mesmo tempo, controlando as nossas reações às percepções e aos estímulos externos e, deles, aproveitando o útil e transformando o inútil.
Estar desperto é ver as inúmeras coisas que ocorrem no decorrer de nosso dia e rapidamente avaliar se elas são importantes ou não. É entrar em sintonia com os outros, com nós mesmos e com o meio em que vivemos. Estar desperto é um ato do agora. É o oposto de estar disperso e distraído. O autoconhecimento nos ajuda a reunir os fios de nossas história pessoal e a recordar quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Ajuda a recordar quais são os nossos objetivos, ideais e sonhos. Estas são as nossas principais perguntas, e, mesmo que não consigamos respostas claras á todas elas, é vital que continuemos a recordá-las sempre, pois perdê-las é o mesmo que mudar o curso de nossas vidas.
Embora este aprendizado faça parte de todo o contexto da psicologia gnóstica, a reflexão acima também está contida no livro A essencial arte de parar, do Dr. David Kundtz, onde, segundo ele, "o principal objetivo de parar é garantir que, quando você vai em frente numa tarefa, numa decisão, em qualquer situação de sua vida, você siga na direção que realmente deseja, e que tenha, a cada momento, a capacidade de escolher o que é melhor para você e sua felicidade, porque, se não estivermos despertos e conscientes de quem somos e do que queremos, inevitavelmente, seremos levados de roldão pelo turbilhão dos acontecimentos desse nosso fastidioso cotidiano."
Este é sem dúvida um grande método revolucionário, carpe diem...

20051020

Semáforo

Eu avanço
O sinal
Amarelo,
Vermelho,
Porque
Verde está
A cor do
Meu caminho!

"Amo"

(Vladimir Vladimirovich Maikóvski)

"Comumente é assim: Cada um ao nascer traz a sua dose de amor, mas os empregos, o dinheiro, tudo isso, nos resseca o solo do coração...

Garoto: Fui agraciado com o amor sem limites...

Adolescente: A juventude tem mil ocupações...

Minha universidade: Os historiadores levantam a angustiante questão: era ou não roxa a barba de Barba Roxa? Que me importa, não costumo remexer o pó dessas velharias!... Uma vez instruídos, há os que se propõem a agradar as damas fazendo soar no crânio suas poucas idéias, como probres moedas numa caixa de pau... Os adultos fazem negócios... Eu encho-me dum leite de versos e, sem poder transbordar, encho-me mais e mais...

Tu: Entraste, a sério, olhaste, a estatura, o bramido e simplesmente advinhaste: uma criança! Tomaste, arrancaste-me o coração e foste com ele jogar, como uma menina com a sua bola... Em ti depositei o meu amor, tesouro encerrado em caixa de ferro e ando por aí como um Creso Contente... As esquadras acodem ao porto. O trem corre para as estações. Eu, mais depressa ainda, vou a ti, atraído, arrebatado, pois que te amo... Assim, eu, em tua direção sempre me inclino, apenas nos separamos, mal acabamos de nos ver...

Dedução: Não acabarão com o amor, nem as rusgas, nem a distãncia. Está provado, pensado, verificado. Aqui levanto solene a minha estrofe de mil dedos e faço o juramento: amo, firme, fiel e verdadeiramente!"

20051017

Trama

Vivendo, sempre aprendendo...
E principalmente sabendo
Que puxando um simples fiozinho
Se desenrola todo um novelo!

20051004

Sobre Deepak Chopra

Filho de um cardiologista de Nova Delhi, Deepak Chopra nasceu em 1947 e, em 1968, graduou-se em medicina no All Índia Institute of Medical Sciences. Depois, radicou-se nos Estados Unidos e especializou-se em medicina interna e endocrinologia, onde desenvolveu uma carreira próspera. Lecionou nas escolas de medicina de importantes universidades americanas, tendo, inclusive, se tornado chefe de equipe no New England Memorial Hospital.
Apesar de todo seu sucesso profissional, ocorrido no início dos anos oitenta, descontente com os resultados obtidos com a medicina tradicional, Chopra promoveu uma reviravolta em sua vida e, por fortes influências de Bhihaspati Dev Triguna, principal médico Ayurvédico vivo, e Maharishi Maheshi Yogi, um dos principais líderes espirituais dessa época e criador da Meditação Transcendental, finalmente Chopra encontrou o real sentido para sua vida, um retorno à sua origem indiana. A partir de então aprimorou seus estudos nessa área e participou da criação e direção de diversas instituições voltadas à divulgação destas doutrinas (a medicina ayurvédica, a meditação, o autoconhecimento...), tornando-se autor de inúmeras obras de sucesso mundial.
Deepak Chopra atualmente é diretor do Chopra Center for Well Being, em La Jolla, Califórnia, um refúgio para o relaxamento, cura e programas educacionais, que promove tratamentos visando: 1- Estimular a conexão entre o corpo, a mente, as emoções e o espírito; 2- Reduzir o estresse e aumentar a criatividade através da meditação e da visualização criativa; 3- Restaurar o equilíbrio e a vitalidade, com nutrição e ervas; 4- Estimular a força física e a flexibilidade do organismo através de exercícios de yoga; 5- Usar conscientemente os cinco sentidos para energizar e purificar o corpo, a mente e o espírito; 6- Remover barreiras emocionais para melhorar as habilidades de comunicação, realizar maiores conquistas profissionais e atingir os objetivos pessoais. Apesar do enorme sucesso de seu programa terapêutico e de suas conferências públicas, Deepak Chopra tem também atraído considerável crítica por parte de seus opositores. Em 1994, a revista Forbes apelidou-o de "o mais recente guru que tem prosperado por misturar ciência, psicologia e hinduismo popular" e, uma reportagem mais recente na Esquire o descreveu como "um homem apresentável, carismático, de semblante nobre e voz encantadora que tem dominado a retórica da intensificação".
Uma coisa é certa, Deepak Chopra mescla seus conhecimentos de medicina tradicional e endocrinologia aos ensinamentos milenares da medicina ayurvédica, do yoga e da meditação, onde propõe uma conexão mente/corpo, reunindo filosofia, psicologia, espiritualidade e remédios naturais, e isso possibilita ao ser humano a eliminação de comportamentos físicos, espirituais e psíquicos, prejudiciais, que o leva, em conseqüência, ao equilíbrio interior e exterior.
O resto é resto e, como tal, cada um também sabe muito bem qual desta parte nos convêm, pois, como dizem por aí, Vox populi, vox Dei...