Na Catedral
Aplhonsus de Guimaraens
Entre brumas ao longe surge a ourora,
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu risonho
Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos:
("Pobre Álvarus") Pobre Alphonsus.
O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma aérea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a benção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos:
("Pobre Álvarus") Pobre Alphonsus.
Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a luz a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu tristonho
Toda branca de luar.
E o sino chora em lúgubres responsos:
("Pobre Álvarus") Pobre Alphonsus.
O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem açoitar o rosto meu.
A caderal ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.
E o sino chora em lúgubres responsos:
("Pobre Álvarus") Pobre Alphonsus.
Ps- Na catedral todos os urubus - Álvarus e Alphonsus - são pardos.
Entre brumas ao longe surge a ourora,
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu risonho
Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos:
("Pobre Álvarus") Pobre Alphonsus.
O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma aérea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a benção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos:
("Pobre Álvarus") Pobre Alphonsus.
Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a luz a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu tristonho
Toda branca de luar.
E o sino chora em lúgubres responsos:
("Pobre Álvarus") Pobre Alphonsus.
O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem açoitar o rosto meu.
A caderal ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.
E o sino chora em lúgubres responsos:
("Pobre Álvarus") Pobre Alphonsus.
Ps- Na catedral todos os urubus - Álvarus e Alphonsus - são pardos.
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