20061013

Delírio

Ebolui, dentro de mim, um desejo ardente, de te ver!
Evolui, acresce em mim, uma vontade louca, de te ver!
Eflui, domina em mim, um desejo mórbido, de te ver!
Reflui, dentro de mim, uma paixão imensa, de te ver!

Nascia, brotava em mim, um desejo lantente, de te ver!
Crescia, agia em mim, um desejo maluco, de te ver!
Ardia, queimava em mim, um desejo insano, de te ver!
Fremia, brunia em mim, uma paixão imensa, de te ver!

Daí, que fazer - e fiz!
Não tive saída, tive?
Ao amor, que conlui,
Fui te ver, não fui!

Distante, eu saí cá da planície, ao raiar poente,
Subi vasta montanha, adentrei novo continente!
Óh felicidade sentida imensa, que só o amor compensa;
Tirei a dor do meu peito, revivi nesse doce momento!

Quando ao vê-la sorrir e a correr me abraçar, por fim
Dei conta do sentimento que foi gestado em mim!
Idílio nunca se acabe, nem se esvaia de mim,
Porque se um dia tu fores, esse dia será meu fim!

(De: Primeiros poemas, 1986)

4 Comments:

Anonymous Anonymous said...

*´¨)
¸.•´¸.•*´¨) ¸.•*¨)
(¸.•´ (¸.•`* Beijinhos

6:16 PM  
Anonymous Anonymous said...

, ir a busca de o amor, amoras, de a musa. e de a música fazer novas, músicas, canções, idílios diariamente...
|abraços meus|

10:23 AM  
Anonymous Anonymous said...

Álvaro meu querido,
estamos em clima de paixões, em cada lugar que vou mais se explora esse tema tão gostoso, o amor.
Lindos versos.
Nunca desejamos que o nosso amor se vá e imaginamos não aguentaremos viver longe dele, mas bem sabemos que não morremos e muito pelo contrário as lágrimas lavam a alma e [re]nascemos para outro amor pois sem esse sentimento não vivemos.
Adorei a força dos versos!
lindo domingo
beijossssssss

6:53 PM  
Anonymous Anonymous said...

Mui belo o poema, ilustre amigo.

Abraços.

2:43 PM  

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