20061004

Para eu reflexionar...

Estas três histórias de “ouvi contar...” estão inseridas no livro “A semente da mostarda”, do Mestre Iluminado OSHO:

1) Mullá Nasrudin foi ao psiquiatra e disse: “Eu estou muito confuso, faça alguma coisa. Minha vida está impossível! Tenho tido um sonho que se repete todas as noites. Sonho que estou diante de uma porta tentando empurrá-la o tempo todo. Existe algo escrito na porta, um sinal, e eu a continuo empurrando. Toda noite eu acordo transpirando e essa porta nunca abre ”. O psiquiatra anotou tudo o que ele dizia. Depois de ouvir durante meia hora, perguntou-lhe: “Agora, diga-me Nasrudin, o que está escrito na porta, que sinal é esse?”.
Nasrudin respondeu-lhe: “Está escrito: PUXE!”.

2) “Um menino foi à escola pela primeira vez". Ao voltar, sua mãe perguntou-lhe: “O que você aprendeu lá?” A criança disse: “Aprendi que meu nome não é Não! Sempre pensei que meu nome fosse Não. Afinal, você sempre diz: Não, faça isso! Não, vá lá! Não, seja assim! Então eu pensei que o meu nome fosse Não! Lá na escola eu fiquei sabendo o meu nome não é esse!”.

3) Uma noite, Mullá Nasrudin chegou em casa muito tarde, devia ser três horas da madrugada. Ao entrar, sua mulher estava muito zangada, então Mullá disse: “Espere, antes de me criticar me dê um minuto para explicar: "Eu estava em companhia de um amigo muito doente”. Sua mulher falou: “Essa é muito boa! Então me diga o nome de seu amigo?” Mullá Nasrudin pensou, pensou, e respondeu triunfante: “Ele estava tão doente que nem mesmo pôde me dizer seu nome!”.
Afora a propaganda desse livro, que mais estarei querendo aprender? Que psicoterapia é bom, porque sempre é bom ter alguém que nos ouça do jeito que gostamos de falar e, principalmente, que não nos retruque quando estamos expressando as nossas certezas. Que também devemos saber discernir a psicoterapia da psicoterapeuta. Que devemos saber a hora certa de parar quando isso for preciso, e também saber muito bem a diferença entre empurrar e puxar, ou seja, fazer a coisa certa na hora certa! Que todos sonhamos mas nem sempre nos lembramos. Que as mães, pelo bem estar de seus pimpolhos, mesmo com uma dor no coração, sempre dizem não quando isso é necessário. E que os adolescentes, para fazer isso mais aquilo, e quando rola coisa de seu interesse, pelo bem da causa, nunca respeitam os horários, uma vez que me lembro bem desses tempos. Que esse período passa rápido e que tudo que é feito errado, infalivelmente um dia irá de fato dar errado (Lei de Murphy). Que - dizem por aí! - foi por causa de uma simples vírgula que Napoleão perdeu a guerra. Que o casamento é uma grande responsabilidade (de ambas as partes) e os filhos também. Que na velhice nós ficamos mesmo esquecidos. E, finalmente, porque eu tinha decidido copiar todas as historinhas do OSHO para criar um livreto, para uso próprio, somente de: "ouvi contar..."; mas parei na terceira história porque em tempo percebi que fazer isso "não há tatu que agüente" e, como disse Cícero em seu famoso discurso: "Paciência tem limite, Sr. Álvaro Míchkim!".
Acho - acho nada, pois o último que achou até hoje nunca mais foi achado! Além do mais, junto com "gente" (a gente, agente o quê: Secreto!), não pegam bem, portanto, pondero que assim seja, para minha satisfação e felicidade geral da Nação, uma vez que no dia 29, como bom cidadão (ibid) terei que trabalhar novamente na mesa de votação.
Paz e bem!
NNNN




5 Comments:

Anonymous Anonymous said...

, textos que nos fazem parar e pensar. nessa vida corrida... várias imagens passaram agora...
|abraços meus|

5:22 PM  
Anonymous Anonymous said...

A desculpa do cara "atrasado" foi fantástica. Arquivada, hehehe.

Abraços.

9:47 AM  
Anonymous Anonymous said...

Será que encontro respostas concretas para esse sentimento idiota de esperar? Pq vivo esperando, seja lá o que for, seja lá quem, seja lá onde....cá estou esperando :(
Hoje definitivamente não tô bem...perdoa eu?
beijosssssssssssss

10:16 AM  
Anonymous Anonymous said...

Clica na imagem ela vai abrir bem grande e ainda vem com uma lupa, lerá tudo com certeza.
beijosssssssssssss

10:30 AM  
Anonymous Anonymous said...

Álvaro,
aquela estante [embora eu partilhe de quase todo gosto literário que tem nela] não é minha, é imagem que pego do site português http://olhares.com, de onde aliás, uso todas as imagens que completam meus posts.
Gostei de saber o tanto você lê e passa essa herança maravilhosa para Bobby Filho com a cumplicidade de Sonia,parabéns.
Hum, sabe que acho mesmo que em "outra época e outro lugar" nós fomos amigos? gosto de pensar assim das pessoas que me fazem bem de alguma forma.
Obrigada mais uma vez pelas palavras, te devo mais essa, rssss
beijossssssssss

2:20 PM  

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