20070723

A tal da infância

Desde os tempos de criança
- Bons tempos aqueles! -
Eu nunca senti vontade,
Nem desejo ou necessidade,
De matar qualquer bicho,
De qualquer espécie que fosse.
Nesta parte que me toca,
Nem mesmo matei minhoca,
Ou mesmo siriris,
Para pescar lambarís.

Mas nunca fui santinho:
Como sempre acontece
Também tive minha fase de criança
E de moleque de rua,
De bairro que, por dentro,
Para a minha felicidade,
Viva na memória
Ainda permancece.
Coisas simples:
Nadar no rio,
Andar de bicicliteca,
Jogar peladas de bola,
Guerrear com mamonas,
Quebrar ovos de largartixa...


Tudo isso fiz:
Testemunha há,
Com elas troquei figurinhas
E, sozinho, depenei o sabiá!

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3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Tão bonzinho você era mas essa bondade toda não te redime do pecado de quebrar ovinhos da pobre lagartixa e depenar com arte o sabiá, rsss;)
Mas como poeta você mostra que sabe rimar, gostei meu amigo.
Linda semana e bom tê-lo de volta
beijos

10:03 AM  
Anonymous Anonymous said...

Bom dia amigo sumido, já sei...colocando o trabalho em dia né? quem mandou tartaruguear nas férias? rsss
lindo dia,
beijos

7:59 AM  
Blogger Antonoly Maia said...

Adorei esse texto como adorei o seu blog e com certeza virei aqui mais vezes!
Um abraço!

8:39 AM  

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