Poema de Amor (Pablo Neruda)
LXIX – TARDE
Talvez não ser é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando o meio-dia
como uma flor azul, sem que caminhes
mais tarde pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que talvez outros não verão dourada,
que talvez ninguém soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim, sem que viesses
brusca, incitante, conhecer a minha vida,
rajada de roseira, trigo do vento,
e desde então sou porque tu és,
e desde então és, sou e somos,
e por amor serei, serás, seremos.
Fonte: Antologia Poética, Pablo Neruda (Cem Poemas de Amor)
Talvez não ser é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando o meio-dia
como uma flor azul, sem que caminhes
mais tarde pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que talvez outros não verão dourada,
que talvez ninguém soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim, sem que viesses
brusca, incitante, conhecer a minha vida,
rajada de roseira, trigo do vento,
e desde então sou porque tu és,
e desde então és, sou e somos,
e por amor serei, serás, seremos.
Fonte: Antologia Poética, Pablo Neruda (Cem Poemas de Amor)
Labels: poema Neruda
2 Comments:
Me deu vontade de chorar, por amor eu sou e nele me fortaleço.
Você comentou sobre O Carteiro e o Poeta, eu comprei esse filme, virou de cabeceira,rss
Lindos dias meu querido e feliz Páscoa para todos com bastante cor, alegria e chocolate tá? rss
beijossssssssss
, por amor é sempre...
|abraços meus|
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