20060309

Ressonância Schumann

(Por Leonardo Boff)

Não apenas as pessoas mais idosas, mas também aquelas que são jovens têm a sensação de que tudo está acelerando excessivamente. Ontem mesmo foi o carnaval, amanhã será a Páscoa, mais um pouco já é Natal. Esse sentimento é ilusório ou tem base real? Pela ressonância Schumann e possível justificar esse fenômeno. O físico alemão W.O. Schumann, em 1952, constatou que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma desde a parte inferior da ionosfera(há 100 km de altura) e que chega até o solo. Esse campo possui uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum a todas as formas de vida.

Ele verificou também que o cérebro de todos os vertebrados é dotado da mesma freqüência de 7,83 hertz. Empiricamente fez-se a constatação de que não podemos ser saudáveis fora dessa freqüência biológica natural, pois sempre que os astronautas, em razão e viagens espaciais, ficavam fora da ressonância de Schumann, passavam a adoecer de um mal desconhecido. Mas submetidos à ação do simulador de Schumann recuperavam o equilíbrio e a saúde.

Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinha essa freqüência de pulsações, que a mantinha em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, essa freqüência passou de 7,83 para 11 e depois para 13 hertz por segundo. Conclusão: o coração da Terra disparou. Coincidentemente, desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes e agressivos nas pessoas, entre outros.

Devido a essa aceleração geral do coração do planeta, a jornada de 24 horas, na verdade, hoje é somente de 16 horas. Isso pode parecer um paradoxo, mas a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real nesse transtorno da ressonância de Schumann. Esse superorganismo que é a nossa Mãe Terra (Gaia) deverá estar buscando formas de retornar ao seu equilíbrio natural. E vai conseguí-lo, mas, como conseqüência disso, não sabemos qual o preço que a será pago, no futuro, pela biosfera e pelos seres humanos. Abre-se aqui o espaço para grupos esotéricos e organizações futuristas projetarem cenários, ora dramáticos, com catástrofes terríveis, ora esperançosos, como a irrupção da quarta dimensão, pelo qual seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com o biorritmo da Terra.

Não pretendo reforçar esse tipo de leitura, mas apenas enfatizar essa tese que já é corrente entre cosmólogos e biólogos, de que a Terra é, efetivamente, um superorganismo, como os astronautas testemunham em suas naves especiais. Nós, seres humanos, somos a Terra que sente, ama e venera. Somos isso porque possuímos a mesma natureza biolétrica e estamos envoltos pela mesmas ondas ressonantes de Schumann.

Para querer que a Terra reencontre seu equilíbrio, devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem estresse, com mais serenidade, com mais amor, que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso temos que ter coragem de ser anticultura dominante, que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra, para, assim, conspirar com ela pela paz.
Este post vai para o mestre OR's

5 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Uau!
Interessante.
Agora sei porque o tempo corre mais do que minhas pernas podem correr...
Mestre OR vai ter explicações para complementar as suas, ô homis sabidos aqui....amo os dois,rsss
lindo dia Álvaro querido,
beijosssssss

10:45 AM  
Anonymous Anonymous said...

Bom dia meu querido,
KD o mestre OR?? sumiu.....deve está tirando finas das nuvens,rsss
beijossssssssssss

5:24 AM  
Anonymous Anonymous said...

O "mestre" (???) agradece com carinho. Pelo visto preciso aprender muito com o "aluno". :)

Concordo que temos muitos "biorritmos", afinal somos montanhas de moléculas orgânicas.

Suas afirmações transcendem aos meus conhecimentos "técnicos" em geo-física. Sei que estamos numa das reversões de campós magnéticos que temos no sol a cada onze anos.

Valeu, obrigado.

Um grande abraço.

[Pelo sim, pelo não, lhe afirmo que ainda prefiro beijar mamãe do que beijar o chão.]

6:06 PM  
Anonymous Anonymous said...

Meu querido,
tudo bem aí?Findi legal?muita rede [espero,rss]
ótima semana,
beijossssssssssss

10:11 AM  
Anonymous Anonymous said...

ESTE ARIGO DE LEONARDO BOFF ESTA TOTALMENTE EQUIVOCADO.
VEJAM A REFUTAÇÃO CIENTÍFICA CONTRA AS ARGUMENTAÇÕES DO AUTOR, NO SITE:

http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/atual_cie.aspx?cod=751


PENA UM AUTOR TÃO ERUDITO TER SE DEIXADO LEVAR POR UM CHARLATÃO COMO O SR. Gregg Braden, DE QUEM ACEITOU SEM A DEVIDA FUNDAMENTAÇÃO OS DADOS QUE PUBLICOU.

4:36 PM  

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