20070222

Tu és

Tu és a coisa mais pura,
Tu és flor, és formosura,
Tu és a jóia do meu jardim,
Num dia é rosa, noutro é jasmim!

Tu és minha pedra preciosa,
Tu és dela a mais valiosa,
Tu és riqueza sem fim.
Num dia Anjo, noutro é Querubim!

Tu és minha princesa adorada,
Tu és amada e exaltada,
Tu és Senhora de mim,
Ontem, hoje, sempre será assim!

Seja riqueza em pérola,
Seja beleza em flor,
Seja régia princesa,
Por isso tu és meu amor!

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20070215

E você, escolheu ou foi escolhido?

Uma velha lenda conta que após Adão e Eva serem expulsos do Paraíso, abriu-se lentamente um grande abismo entre eles e os demais membros do Reino Animal. No último instante, antes que essa abertura se tornasse larga demais, o cão pulou por sobre ela, decidindo passar o resto da eternidade ao lado de seu melhor amigo, o homem.
Duvido que alguém, em algum momento de sua vida, não tenha tido o seu bicho de estimação. Na minha infância esse meu amigo foi um cachorro preto e peludo que, embora fosse um reles vira-lata, era muito estimado em nossa família. Seu nome era Brotíchkim (“Brotinho”). Quando meus pais desistiram da dura lida na lavoura para enfrentar a vida na cidade, esse cão que era parte integrante da família já carregava consigo a seqüela de ser coxo (manco), devido a dois acidentes que teve ainda nos tempos de sítio (uma picada de cobra, na mesma perna traseira que antes já havia sido atingida pela roda de uma carroça). Por muitos anos, “na aurora da minha vida, na minha infância querida” (Casimiro) ele foi meu fiel companheiro. Infelizmente, já senil, aqui na cidade a roda de um caminhão encurtou os dias de existência que ainda lhe restavam em nossa companhia. Para mim foi um triste e choroso fim.
Depois disse vieram apenas alguns pássaros cantantes e por interesse de meus dois irmãos mais velhos. Mais tarde (anos 80) houve um gato preto (Nhô), mas este foi o animal de estimação de meu irmão caçula, o Heavy Taxinha. Não teve sorte, o coitado, pois foi envenenado por algum “vizinho da onça”.
A vida segue seu curso e cada um tem também o seu destino. Hoje estou casado e o Bobby Filho (Gary Míchkim), quanto tinha seus oito anos, por um ano teve como mascote uma cachorra Dachshund (Tuka Maluca), um presente do Papai Noel que teve que ser doado por ordem médica, por motivo de tratamento alérgico. Para compensar essa falta de um bicho de estimação, aos 10 ele ganhou logo três (jabotis: Toka, Silver e Litle), que inicialmente cabiam na palma da mão, mas hoje já estão grandões.
De quebra, neste último ano, adotamos também uma bonita gata de uns 2 anos que inicialmente sorrateira apareceu em nosso quintal, onde foi ficando, escondida, sobrevivendo não sei como, até que o próprio Bobby, hoje aos 16, por empatia, descobriu que ela estava com uma coleira plástica presa entre uma pata dianteira e o pescoço, um laço que depois de cortado mostrou uma grande ferida. Por compaixão, ou talvez para pagar algum carma, ela foi por mim levada ao veterinário, onde foi tratada (até passou por cirurgia) e hoje, Ming Miao Mao (Nick), é o “dodói” da família.
Por isso, quanto a bicho, eu digo, o cachorro pode ser melhor amigo do homem, mas, já a gata, é ela quem escolhe o dono!

20070212

Canja sem galinha e água de côco!

Nosso corpo e seus sistemas... (I)
Tudo aquilo que ingerimos influi diretamente em nosso corpo e seus diversos sistemas metabólicos. Não somente os peixes morrem pela boca, mas também já é sabido que quem tem boca vai a Roma, o que, por hora, não deixa de ser um bom negócio, desde que para tanto também existam os recursos necessários para que isso de fato aconteça.
Inicialmente, tudo aquilo que ingerimos, seja líquido ou sólido, entram primeiramente pela boca. De preferência que eles sejam alimentos, a fonte de energia de nossos organismos. Esses alimentos por nós ingeridos são inicialmente processados em nutrientes pelo nosso sistema digestório, que, porque não dizer, começa pela boca e depois acaba em outras duas outras extremidades opostas e próximas, a parte final de outro sistema, o excretório. Escolher com critérios os alimentos e que vamos ingerir, tornando o hábito de comer um ritual agradável, é o princípio básico para o bom funcionamento do nosso sistema digestório e, assim, também tornar eficaz o aproveitamento desses nutrientes por nós ingeridos. Uma refeição prazeiroza e um sistema digestório saudável refletem uma digestão equilibrada e tranqüila, resultando em uma mágica combinação (o alimento externo ingerido e sua maravilhosa transformação por nossa extraordinária máquina interna).
Assim, digeridos os alimentos, esses nutrientes passam para o sistema intestinal, responsável pela absorção e eliminação das substâncias não aproveitadas pelo organismo. O funcionamento irregular desse sistema gera fermentações indesejáveis e nocivas e assimilação de resíduos que podem levar à intoxicação de todos os demais órgãos e sistemas de nosso corpo
O resultado é uma desagradável sensação de desconforto e mal estar, articulações endurecidas, inchaço do abdômem, mau humor, pele manchada, com acne, urticárias, olhos sem brilho e cérebro moroso. Portanto, uma alimentação saudável, acrescida de alimentos integrais, ricos em fibras, frutas, legumes, verduras e suplementos herbários, é a dieta ideal para o bom funcionamento do sistema intestinal.
Por isso, junto com eles, o sistema urinário também é fundamental. Ele é movido a água, fonte de vida e purificação de nosso organismo. Diariamente os nossos rins filtram uma enorme quantidade de sangue, eliminando de 1,5 a 2,0 litros de urina, composta basicamente de água, onde estão contidas as substâncias tóxicas e as impurezas resultantes de nosso processo metabólico líquido. Nesse maravilhoso e ininterrupto ciclo obtemos o equilíbrio ideal das quantidades de sódio, potássio e glicose, a essência para a manutenção de nossa energia vital. Para isso precisamos beber muita água e estar com o sistema urinário em pleno funcionamento.
Comer e beber têm as suas implicações, principalmente agora no verão, então, para começar bem a semana melhor mesmo é a prevenção. Tipo assim para quem está vegetariando: canja sem galinha e água de côco!

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20070208

Quem parte e reparte e fica com a mesma parte é sábio e tem arte!

Li po aí:

Um Mestre foi dar uma palestra em uma casa distante. No caminho, como estava com fome, o Mestre comprou um punhado de bananas, pois ele gostava muito dessa fruta. Comeu algumas e quando chegou à casa de seu anfitrião lhe restavam nas mãos ainda duas bananas que prazerozamente deciciu distribuí-las entre as crianças presentes, que eram em número de três. O Mestre ficou curioso de como ocorreria essa distribuição, uma vez que se tratavam de apenas duas bananas e três crianças. Imediamente a menina mais velha pegou as duas bananas oferecidas pelo Mestre, tirou-lhes a casca e as cortou em vários pedaços iguais que foram divididos em três partes, as quais foram entregues uma parte delas para cada criança. O Mestre ficou feliz pela sabedoria utilizada pela menina e teve a certeza de que mesmo que fossem mais bananas ou apenas uma, elas seriam repartidas em proporções iguais, pois nessa família havia as práticas da harmonia e do amor filial.
Em outra ocasião esse mesmo Mestre foi realizar nova palestra em outro lugar. Entrando na casa notou em cima da mesa uma pequena cesta de pães. Lembrando-se do fato anterior o Mestre teve a curiosidade de perguntar ao seu novo anfitrião como ele iria distribuir esses pães para seus filhos. Este, de imediato, respondeu que daria um pão para cada um deles, assim todos ficariam contentes. Observado isso o Mestre disse ao dono da casa que agisse diferente: que entregasse todos os pães ao filho mais velho para que ele fizesse essa distribuição, ou mesmo que os entregasse ao filho mais novo, para que este o repassasse ao irmão mais velho para este executasse essa tarefa.
Curioso o anfitrião perguntou ao Mestre o motivo de tal procedimento e este lhe disse que, por respeito, esse era o direito do irmão mais velho realizar; e, ao mais novo, aprender esse preceito, uma vez que, num lar harmonioso, o irmão mais velho também deve assumir a culpa pela falha de seus irmãos mais novos, pois é de sua obrigação zelar por eles e também ensinar-lhes o melhor caminho que devem seguir e, com essa prática, ele conquistará não só a obediência dos demais, como também o seu respeito, não só como irmão mais velho, mas também como aquele irmão que deve dar o exemplo, para que hajam harmonia no lar e prosperidade dessa família.
Talvez por serem estas histórias do Oriente, que praticam uma cultura diferente da nossa, esses exemplos nem sempre possam ser entendidos e incorporados por nós como um ensinamento prático para uma real necessidade de como se obter uma verdadeira harmonia familiar também aqui em nossos lares ocidentais, que, comumente, são tão influenciados por nossos próprios conflitos, apegos e costumes.
Pois é, meus caros irmãos: partindo e repartindo....