"Canção para Eleonora"
(Thiago de Mello)
Para a tua mão pequena,
trago o milagre da pétala
orvalhada da açucena.
Para as ondas dos teus peitos,
trago a vertigem salgada
da qual os mares são feitos.
Para o sol dos teus cabelos,
trago a sombra que incendeia
o olhar dos escaravelhos.
Para a tua boca aberta,
onde a palavra é canção,
trago, de amor renascida,
a flor do meu coração.
Recife, 1986
na madrugada do mar.
Poema retirado do livro "Num campo de margaridas"
Philobiblion Livros de Arte Ltda, 1ª Edição, 1986.
Para a tua mão pequena,
trago o milagre da pétala
orvalhada da açucena.
Para as ondas dos teus peitos,
trago a vertigem salgada
da qual os mares são feitos.
Para o sol dos teus cabelos,
trago a sombra que incendeia
o olhar dos escaravelhos.
Para a tua boca aberta,
onde a palavra é canção,
trago, de amor renascida,
a flor do meu coração.
Recife, 1986
na madrugada do mar.
Poema retirado do livro "Num campo de margaridas"
Philobiblion Livros de Arte Ltda, 1ª Edição, 1986.